José Maria da Silva Paranhos Júnior, ou Barão do Rio Branco, (1845—1912) é o homem cujo rosto está estampado na moeda de cinquenta centavos, ao lado do mapa do Brasil que remete às ondas no mar e com setas apontadas para fora do país, alusão à consolidação dos limites territoriais. Também estampava a cédula de 1.000 cruzeiros, referida pelo povo por “barão”.
À época em que as fronteiras da República do Brasil eram discutidas pela nossa diplomacia não existia um organismo internacional como a ONU – a Liga das Nações só seria criada em 1919, anos depois da morte de Rio Branco. Desse modo, conflitos entre países podiam ser resolvidos pela arbitragem.
O princípio do uti possidetis vem do direito romano e considera que onde houver ocupação humana deve ser respeitada a soberania deste povo. E foi este o argumento utilizado pelo barão para tanto.
O brilhantismo do patrono da diplomacia brasileira é celebrado por suas habilidades negociadoras evitando, assim, o derramamento de sangue.
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