por Vanessa Rodrigues. Artigo condensado, leia o original no Ilisp.
Uma mulher de 24 anos inventou uma gravidez e o nascimento da criança para se vingar do ex-namorado pelo término do relacionamento. Pâmela Ribeiro Serveli falsificou o exame de gravidez e entrou na justiça para obrigar o suposto pai da criança, Victor Guerino Sedassare, a custear todas as despesas referentes à falsa gestação, obtendo decisão favorável ao pedido. O caso aconteceu em Ribeirão Preto, São Paulo. Victor e Pâmela namoraram durante quatro anos e terminaram em 2015, mas a mulher não aceitava o fim do relacionamento.
Victor, que há dez meses descobriu um câncer na coluna e está fazendo tratamento intensivo, alega que Pâmela não o deixava ver a filha, que supostamente chamava-se Laura. A “mãe” sempre arrumava uma desculpa para que os familiares paternos não conseguissem ver a “criança” e postava fotos nas redes sociais sem o rosto do “bebê” para sustentar a mentira. Em julho, Rosa, mãe de Victor, procurou o laboratório que atestou o exame de gravidez e descobriu que o exame era falso – ou seja, em nenhum momento houve a verificou a autenticidade do exame. Com a descoberta, a família do “pai” procurou o juiz para alegar que a gravidez fora forjada por Pâmela.
O promotor do caso, Sebastião Donizete Lopes, nega que errou ao pedir que Victor arcasse com as despesas da falsa gravidez da ex-namorada, visto que a lei não exige comprovação de paternidade para obrigar que o pai pague os “alimentos gravidícios”. Já o advogado de Pâmela, Carlos Andreotti, afirmou que a mulher está internada em uma clínica psiquiátrica e alegou um suposto “problema psicológico” para justificar o crime.
Foi mais um exemplo de que a justiça estatal brasileira tende a atuar favoravelmente às mulheres em casos de direito da família.
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