
Marcelo Freixo.
Desempregado desde 2015, vivendo de pequenos trabalhos como autônomo, o gesseiro Fábio Antônio da Silva, de 38 anos, não tinha dinheiro para fazer o sepultamento do filho Benjamin, morto com apenas 1 ano e 7 meses no Complexo do Alemão, vítima de um tiro na cabeça.
Pela manhã, o pai disse ao Globo que tentaria “mobilizar a internet” para ajudá-lo e, muito revoltado, queixou-se da indiferença das autoridades.
O corpo de Benjamim da Silva foi sepultado na tarde deste domingo no Cemitério do Maruí, no Barreto, em Niterói, com pedidos de justiça.
O Antagonista lembra que, em 2015, a Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) aprovou o vale-transporte para visitantes de bandidos presos.
Marcelo Freixo (PSOL), que conta com dez seguranças, foi um dos deputados estaduais que votaram a favor.
Já parentes de vítimas, como Fábio Antônio, têm de tirar dinheiro do próprio bolso, ou implorar ajuda, para sepultá-las.
0 comentários